O técnico da seleção de handebol masculino do Catar, o espanhol Valero Rivera, vetou, na entrevista coletiva após a vitória sobre a Alemanha, pelas quartas de final do Mundial, qualquer pergunta sobre a naturalização de jogadores de sua equipe. A uma pergunta dirigida ao goleiro Saric, que é bósnio, Rivera interveio e disse que seu jogador não iria responder nada sobre o assunto. Depois um outro repórter perguntou ao treinador se "o modelo" adotado pelo Catar no handebol poderia ser repetido em outros esportes. "Não sei", disse Valero. "Eu sou um treinador, um técnico de handebol. Só falo de handebol. Esse é o meu negócio". Com nove atletas estrangeiros naturalizados entre os 16 convocados, o Catar alcançou um feito nesta quarta-feira. A legião estrangeira se classificou às semifinais do Mundial de Handebol e tem a chance de colocar uma seleção não-europeia pela primeira vez na final da competição.