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Trump pede suspensão a astro da NFL por protesto durante o hino dos EUA

Marshawn Lynch, um dos grandes running backs dos últimos tempos, decidiu não ficar de pé durante o hino nacional norte-americano

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Por Redação
Atualização:

O presidente Donald Trump voltou a se irritar com a manifestação de jogadores da NFL, principal liga de futebol americano dos Estados Unidos, durante o hino nacional do país. Desta vez, foi o astro Marshawn Lynch que aderiu ao protesto durante a derrota de seu Oakland Raiders para o New England Patriots, por 33 a 8, no último domingo, na Cidade do México. Um dos grandes running backs dos últimos tempos, Lynch repetiu o gesto de muitos outros atletas, de diversas modalidades, e se recusou a ficar de pé durante o hino nacional norte-americano antes da partida. O presidente dos Estados Unidos ficou ainda mais irritado porque o jogador levantou-se para a execução do hino mexicano.

Donald Trumppede punição aorunning back Marshawn Lynch (24), após o jogador doOakland Raiders protestar durante o hino nacional norte-americano. Foto: Orlando Ramirez/USA TODAY Sports

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"Marshawn Lynch, do Oakland Raiders, da NFL, se levanta para o hino mexicano e fica sentado durante as vaias para o nosso hino nacional. Grande desrespeito! Da próxima vez, a NFL deveria suspendê-lo pelo resto da temporada. A presença do público e a audiência estão caindo", escreveu Trump em sua página no Twitter.

No mês passado, Trump já havia disparado contra a NFL por não obrigar os jogadores a ficarem de pé durante a execução do hino nacional. Na época, o presidente norte-americano chegou a pedir que os técnicos das equipes "tirassem esses filhos da p... de campo" se os protestos continuassem.

A manifestação vem acontecendo na NFL desde o ano passado, foi encabeçado pelo então quarterback do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick, e rapidamente aderido por diversos jogadores, até em outros esportes. Trata-se de um posicionamento contra o tratamento da polícia aos negros no país, após diversos casos de abuso de poder que resultaram até em mortes.

Apesar de criado em 2016, o protesto ganhou notoriedade este ano principalmente pela reação do presidente Trump, que atacou a atitude dos jogadores e chegou a sugerir que eles fossem demitidos.

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