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A escolha de quem acenderá a pira olímpica no Rio

Pelé, Torben e Scheidt são algumas opções para o dia 5 de agosto

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Por Redação
Atualização:

Ele nunca disputou uma edição dos Jogos Olímpicos. Mas, aos 17 anos, conquistou seu primeiro título mundial e, após uma carreira brilhante no futebol, se transformou no maior nome da história do esporte brasileiro. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, é um dos favoritos para acender a pira olímpica dia 5 de agosto, no Estádio do Maracanã, na abertura da Olimpíada do Rio.

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Se a tradição for mantida, um mesmo atleta não poderá carregar a tocha mais de uma vez. Com isso, Joaquim Cruz, campeão olímpico em Los Angeles-1984 nos 800 metros rasos, está fora da lista. Outro que seria um nome muito forte nesta escolha seria Adhemar Ferreira da Silva, duas vezes medalha de ouro no salto triplo (Helsinque-1952 e Melbourne-1956). O astro do esporte nacional morreu em 2001, aos 73 anos.

O iatismo, um dos esportes que mais levam o Brasil para o pódio olímpico, possui dois representantes fortes nesta disputa. Torben Grael é dono de cinco medalhas em cinco edições dos Jogos (1984, 1988, 1996, 2000 e 2004): dois ouros, uma prata e dois bronzes.. Desempenho semelhante tem Robert Scheidt: são dois ouros, duas pratas e um bronze. E ele, aos 43 anos, ainda tem a vantagem de estar na briga por mais uma conquista no Rio.

Pelé é um dos nomes cotados para acender a pira olímpica Foto: Divulgação

O vôlei, grande favorito a somar medalhas na quadra e na praia, tem dois nomes importantes: no feminino, Hélia Rogério de Souza Pinto, a Fofão. Campeã olímpica em Pequim, além de bronze em Atlanta-1996 e Sydney-2000.

No masculino, a indicação fica para Sergio Dutra Santos, o Escadinha, finalista nos três últimos Jogos Olímpicos com o time do técnico Bernardinho. Foi ouro em Atenas-2004 e duas vezes prata (Pequim-2008 e Londres-2012).

O vôlei de praia também tem uma dupla com credibilidade. Trata-se de Jaqueline e Sandra, dupla que ganhou o ouro nos Jogos de Atlanta, em 1996. Elas foram as primeira ateltas brasileira a subirem no lugar mais alto de um pódio olímpico.

Tanto Fofão como Escadinha ainda contam com a tendência de atletas de vôlei terem destaque nas festividades dos Jogos. Talvez pelo fato de o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, ter sua origem também no vôlei, além ter sido presidente da Confederação Brasileira de Vôlei. Giovane Gávio foi o escolhido para ser o primeiro atleta brasileiro a carregar a tocha na Grécia no início do mês.

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No basquete, que não vive um bom momento, possui duas opções de grande nível e que poderão ser lembradas pelos organizadores. A dupla Paula e Hortência, duas das maiores jogadores de todos os tempos, que ganharam a medalha de prata em Atlanta-1996. Talvez o período irregular da seleção feminina, que passa por um período de transição, possa ser desfavorável para as ex-jogadoras. O judô, que traz medalhas para o País em todas as edições dos Jogos desde Munique, na Alemanha, em 1972, poderá ser lembrado por intermédio de Rogério Sampaio, campeão em Barcelona-1992 e melhor judoca da competição.

Dois grandes campeões olímpicos não deverão ser lembrados. Principal nome da natação brasileira, o velocista Cesar Cielo teve resultado adverso para a substância proibida furosemida em um exame antidoping feito no Troféu Maria Lenk, em maio de 2011, no Rio. Além dele, campeão olímpico e mundial, outros três nadadores brasileiros também foram flagrados: Nicholas Santos, Vinícius Waked e Henrique Barbosa.

De acordo com nota da Conmfederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), os envolvidos declinaram do direito de realização da amostra B e definiram com precisão como o diurético entrou no organismo, o que comprovou que não houve aumento dos desempenhos, fato que não ocorreu nesta competição. Desta forma, a entidade optou apenas por uma advertência aos quatro atletas uma vez que não foi identificada culpa ou negligência por parte deles no episódio.

 Foto: Arte/Estadão

 

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Cielo ganhou ouro em Pequim-2008 e outros dois bronzes. Aos 29 anos, ele não obteve classificação para estar no Rio. aurren Maggi, campeã no salto em distância em Pequim, foi pega no doping em 2003, antes dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, na República Dominicana.

Maurren Maggi foi acusada de doping, depois de um exame de urina feito naquela competição. A atleta alegou que não sabia da presença de clostebol, encontrado em seu organismo, na composição do creme cicatrizante Novaderm, que aplicou na virilha após uma sessão de depilação definitiva. Foi punida com dois anos de suspensão.

A natação pode ser lembrada pelo nome de Ricardo Prado, que foi medalha de prata em Los Angeles-1984. Já no atletismo, o velocista Robson Caetano obteve duas medalhas de bronze: uma em Seul-1988 e outra em Atlanta-1996.

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