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Brasil estima ter 400 atletas e mira lugar entre os 10 melhores

COB projeta conquistar 30 medalhas e ter até 18 modalidades no pódio

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Por Redação
Atualização:

Com 300 vagas asseguradas por ser país-sede, o Brasil contará com uma delegação recorde nos Jogos Olímpicos do Rio. A estimativa do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é que o grupo seja composto por mais de 400 atletas em 2016. À medida que aumenta o número de representantes, também cresce a expectativa por resultados. Depois do 15.º lugar na contagem geral de medalhas na Olimpíada de Londres, em 2012, o Brasil trabalha para se posicionar entre os dez melhores países na próxima edição. Isso indica que apenas uma pequena parcela desse contingente sairá vencedora.Para alcançar o top 10, o COB projeta que seja necessário conquistar entre 27 e 30 medalhas no Rio e chegar ao pódio com representantes de 16 a 18 modalidades. Os números foram estabelecidos depois de um estudo das últimas edições dos Jogos.Em Pequim (2008), o décimo lugar ficou com a Ucrânia, com 27 medalhas, enquanto a Itália garantiu a mesma posição com 28 em Londres (2012). Vale lembrar que o quadro de medalhas tem como critério o número de ouros, mas o COB se baseia na quantidade total de pódios.

Marcus Vinicius D'Almeida é uma das esperanças do tiro comarco do Brasil Foto: Banco de Imagens Petrobras/André Motta

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Medalha de ouro nas argolas em Londres, o ginasta Arthur Zanetti quer manter seu reinado. Na vela, com a volta da classe Laser depois de oito anos, Robert Scheidt tem a chance de conquistar sua sexta medalha olímpica, a terceira dourada. Já Fabiana Murer, do salto com vara, decepcionou na edição passada e busca fechar seu último ciclo com chave de ouro.

No futebol, a seleção tem a chance de se redimir em casa e conquistar o ouro inédito. A equipe será liderada por Neymar, que vai preencher uma das três vagas acima de 23 anos. No feminino, Marta – cinco vezes melhor do mundo – é o reforço.

Os jovens talentos também são esperança de medalha no Rio. Campeão mundial sub-17, Marcus Vinícius D’Almeida tem obtido resultados expressivos no tiro com arco, assim como Isaquias Queiroz na canoagem velocidade e Hugo Calderano no tênis de mesa. Outro destaque é Ana Sátila, na canoagem slalom. Aos 19 anos, ela conquistou ouro na prova de canoa (C1) e prata na de caiaque (K1) no Pan-Americano de Toronto.

A carismática Flávia Saraiva e a promissora Rebeca Andrade – que se recupera de cirurgia no joelho direito – são as principais apostas da nova geração da ginástica artística. No salto com vara, o nome entre os novatos é Thiago Braz. Apesar do desempenho ruim no Pan, o atleta quebrou o recorde sul-americano (5,92 m) neste ano.

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