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COI aposta no uso de laboratório brasileiro para o Rio-2016

LBCD está suspenso por decisão da Agência Mundial Antidoping

Por Roberta Pennafort
Atualização:

A apenas 40 dias da Olimpíada, o diretor executivo de esportes do Comitê Olímpico Internacional (COI), Christophe Dubi, afirmou neste domingo, no Rio, que acredita que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) será usado durante os jogos Olímpicos.

O LBCD foi suspenso pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), na última sexta-feira. Imposta por erros técnicos atribuídos à instituição, a punição proíbe o laboratório de realizar análises de urinas e exames de sangue por seis meses.

LBCD foi descredenciado a menos de dois meses dos Jogos Foto: Fabio Motta|Estadão

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A decisão pegou de surpresa o Comitê Rio-2016. A entidade informou na sexta-feira que "não havia plano B" para os exames, e que aguarda orientações da Wada para saber como serão realizados os testes durante a Olimpíada. Caso o LBCD não seja liberado até agosto, as amostras deverão ser enviadas à França ou à Suíça.

O dirigente do COI confia na reversão da suspensão. "Dá tempo. O que é essencial é que temos que garantir o processo de integridade dos testes. E é nisso que estamos trabalhando", disse Dubi. Ele representou o comitê durante a cerimônia de entrega do velódromo do Rio para os Jogos.

O prefeito Eduardo Paes entregou a chave do velódromo ao presidente do comitê Rio-2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, com a instalação ainda inacabada - ainda faltam equipamentos provisórios, como arquibancadas. Localizado no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, o velódromo, que servirá às provas de ciclismo de pista, custou R$ 143 milhões. A obra atrasou seis meses. Foi a última arena dos Jogos a ser entregue.  

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