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Consulado russo nega envolvimento de vice-cônsul em assassinato

Advogado brasileiro de 60 anos matou assaltante depois de reagir a assalto

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Por Clarice Cudischevitch e Suellen Amorim
Atualização:

O Consulado Geral da Rússia no Brasil negou o envolvimento de um de seus diplomatas em uma caso de homicídio no Rio de Janeiro. Na tarde desta quinta-feira, um suposto vice-cônsul do país teria reagido a um assalto na Avenida das Américas, altura do número 6.000, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e matado o criminoso. 

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Em nota, a representação oficial russa afirmou que "nenhum representante do Consulado Geral da Rússia no Rio de Janeiro foi envolvido no caso mencionado. Os funcionários da representação diplomática não são armados, então deve ter sido algum desentendimento". 

O suposto diplomata dirigia um carro da marca BMW com a mulher e a filha, quando foi abordado por dois homens armados em uma moto. Um deles quebrou o vidro. A vítima do assalto reagiu e imobilizou um deles.

Segundo informações da Polícia Civil, durante a briga, o bandido acabou atingido por um tiro da arma que ele mesmo portava. De acordo com a Delegacia de Homicídios, para onde o caso foi encaminhado, o assaltante era de São Paulo. O outro que estava na moto fugiu. A polícia ouviu uma testemunha, que estava no veículo de trás.

"Além disso, os funcionários do Consulado Geral da Rússia são cidadãos russos, com nomes russos, o que não é o caso", acrescentou. Homem que se apresentou à Polícia Civil como vice-cônsul da Rússia é advogado, com cerca de 60 anos.