As provas de 100 m livre chamam mais atenção, mas o Brasil sempre teve revezamentos fortes. Gustavo Borges e Xuxa foram fundamentais. Por causa deles, que ganharam medalhas, a disputa se tornou mais interessante aos brasileiros.
Um ídolo ajuda muito a trazer outros nadadores. César Cielo, por exemplo, é nosso único campeão olímpico. A prova de 100 m é veloz, mas os atletas não são tão velocistas como nos 50 m. De qualquer forma, não devemos rotular o Brasil como um país de velocistas.
As provas curtas chamam mais atenção. Isso se deve também à influência dos treinadores, que, aqui, moldam atletas para ganhar campeonatos nacionais.
Numa projeção otimista, o Brasil tem chance de cinco medalhas, mas se saírem duas seria ótimo. As apostas seriam Bruno Fratus (50 m livre), Thiago Pereira (200 m medley), João Gomes Jr. e Felipe França (100 m peito), Marcelo Chierighini (100 m livre) e o revezamento 4 x 100 m livre. Entre as mulheres, Etiene Medeiros é quem tem mais chance (100 m costas e 50 m livre).