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Em piscina verde, Brasil perde a primeira no polo aquático masculino

Nem mesmo o apoio no Estádio Aquático Maria Lenk ajudou a seleção brasileira contra a Grécia: 9 a 4

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Dois dias depois de conquistar a maior vitória da sua história, sobre a Sérvia, principal força da modalidade na atualidade, a seleção brasileira masculina de polo aquático não conseguiu repetir a boa atuação nesta sexta-feira. Jogando diante de um público que ocupou mais da metade dos lugares do Estádio Aquático Maria Lenk, o Brasil foi derrotado pela Grécia por 9 a 4.

Apesar do resultado, a seleção ainda lidera o Grupo A, já garantido nas quartas de final. Tem seis pontos, conquistados após vencer Austrália, Japão e Sérvia nas três primeiras rodadas. A própria Grécia é a segunda colocada, com a mesma pontuação e ainda invicta - empatou duas vezes. Hungria aparece em terceiro, com cinco. Austrália (três) e Sérvia (dois) fecham a quarta rodada logo mais. Atuais campeões mundiais, os sérvios têm a obrigação de vencer.

Felipe Perrone, um dos destaques da equipe de polo do Brasil Foto: Laszlo Balogh/Reuters

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O Brasil volta à piscina no domingo, já no Estádio Aquático, para onde vai migrar a competição de polo aquático depois do encerramento das disputas de natação. O duelo será contra a Hungria, valendo o primeiro lugar. Mesmo se perder, tem o terceiro lugar garantido.

Nesta sexta, jogando na água verde do Maria Lenk, o Brasil falhou demais no ataque. Fountoulis abriu o placar para os gregos, ainda no primeiro minuto, o croata naturalizado brasileiro Josip Vrlic empatou, mas os europeus fizeram o segundo logo em seguida, com Afroudakis.

Só no primeiro tempo, os gregos colocaram três bolas na trave. Poderiam ter ido para o primeiro intervalo com grande vantagem no placar e o 3 a 1 (gol de Gounas, no finalzinho) ficou barato para o Brasil.

Exagerando nas faltas e nas exclusões, a seleção brasileira jogou boa parte do segundo quarto com um jogador a menos. E, no polo, isso é crucial para definir um placar. Em momentos que tinha um atleta a mais na piscina, a Grécia fez mais dois e chegou ao meio do jogo vencendo por 4 a 2.

A reação esperada depois da bronca do técnico croata Ratko Rudic não veio. Ainda no primeiro minuto do terceiro quarto, mais um gol grego após exclusão de jogador brasileiro. Com Delakas, os gregos fizeram 6 a 2 e mataram a partida. 

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Ainda que a torcida apoiasse, o último quarto foi protocolar, com os gregos tentando tirar a desvantagem no saldo de gols. Morto, o Brasil foi presa fácil. Charuto (duas vezes), Felipe Perrone e Vrilic fizeram os gols do time brasileiro.

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