O Estádio Nacional, em Kingston, ganha os últimos retoques para receber o público jamaicano e os atletas que buscam uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio. Bandeiras e placas de publicidade são colocadas na entrada do local, o campo e a pista são verificados mais uma vez e os alto-falantes são testados ao som de reggae na terra de Bob Marley.
Antes de passar os portões de entrada é possível identificar que o atletismo é um orgulho para a Jamaica. Próximo à bilheteria, um container azul claro com seis janelas, há o “muro da honra”. O principal homenageado é Arthur Wint, primeiro campeão olímpico do país, vencedor nos 400 metros rasos em Londres-1948. Merlene Ottey, Donald Quarrie, Deon Hemmings e Herb McKenley também têm a imagem estampada em uma parede de fundo branco.
Nesta quinta-feira, às 21 horas (de Brasília), o astro será Usain Bolt. O tricampeão olímpico nos 100 m, 200 m e revezamento 4x100 m rasos disputará as quartas de final da prova mais rápida do atletismo. Para ver a primeira aparição do recordista mundial, o público precisa desembolsar apenas 500 dólares jamaicanos (aproximadamente R$ 13) em qualquer lugar do estádio. Valor também adotado para o setor mais popular (Bleachers) em todos os dias de competição.
O preço aumenta para final dos 100 metros, na sexta-feira à noite. Na área mais nobre (Grand Stand A), a entrada custa 3 mil dólares jamaicanos (em torno de R$ 76). No fim de semana, o valor do bilhete cai para 2 mil dólares (R$ 51) . Além da compra online, quatro pontos de venda estão distribuídos pela cidade.
É possível também adquirir um pacote para os quatro dias por 6 mil dólares jamaicanos (R$ 152). Nos assentos populares, o combo para todos os dias de disputa fica por mil dólares jamaicanos (R$ 25). A expectativa é de receber mais de 30 mil pessoas nas arquibancadas, sendo que os assentos da área da linha de chegada já estão esgotados.
*A repórter viaja a convite do Escritório de Turismo da Jamaica