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Governo de Roraima diz que sonho de soldado morto era trabalhar na Olimpíada

Hélio Vieira Andrade era da Força Nacional de Segurança

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Por Roberta Pennafort
Atualização:

O governo de Roraima, onde nasceu o soldado Hélio Vieira Andrade, integrante da Força Nacional de Segurança morto aos 35 anos numa operação no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, informou que o militar sonhava em participar da segurança da Olimpíada. "Ele alcançou o objetivo e foi realizando este sonho que nos deixou, com a missão e o dever cumprido, mesmo com o sacrifício da própria vida, em defesa da sociedade (...) Para o policial militar, 'missão dada é missão cumprida'", diz nota enviada pelo governo do estado.

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O soldado nasceu em Boa Vista no dia 24 de dezembro de 1980 e ingressou na PM em 2003. Possuía curso de combate com facas e participou da Instrução de Nivelamento de Conhecimento para Grandes Eventos, este ano. Trabalhou no 1º Batalhão de Polícia Militar e na Companhia Independente de Policiamento de Guarda, lotado na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. Estava na Força Nacional desde 2015.

Andrade era esportista: conquistou a primeira colocação em competições de futebol society, como a realizada pela Associação de Oficiais Policiais e Bombeiros Militares e pelo Sindicato dos Policiais Civis do Ex-território Federal de Roraima.

A nota do governo roraimense o descreve como um "excelente profissional, que irradiava alegria por onde atuava", e informa que ele tinha "elogios registrados na sua ficha individual por ocorrências de grande vulto bem sucedidas". "Tais consagrações demonstram a grandeza deste soldado da Polícia Militar e a competência com a qual realizava suas funções", completa o texto. Foi decretado luto de três dias no estado e a governadora Suely Campos (PP) e o comandante geral da Polícia Militar, coronel Dagoberto da Silva Gonçalves, enviaram condolências à família do soldado.

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