João Luiz Gomes Jr aproveita eliminação e vence prova em Orlando

Rival de brasileiro se dá mal e é desclassificado nos 100 m peito

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Por Redação
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João Luiz Gomes Jr chegou em segundo na final dos 100m peito na etapa de Orlando do circuito Pro Swim, o mais importante da natação dos EUA, mas vai voltar para casa com a medalha de ouro. Cody Miller, que bateu em primeiro, abusou das golfinhadas submersas e foi eliminado da prova desta quinta-feira.

O brasileiro completou em 1min00s64, mais lento em 0s09 do que havia feito pela manhã, nas eliminatórias. Felipe Lima, também da seleção brasileira, ficou em terceiro, com 1min00s73, garantindo a medalha de bronze.

Brasileiro conquista grande resultado na prova em Orlando Foto: Divugação

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Nos 200m livre, Manuella Lyrio fez o segundo melhor tempo pela manhã, nas eliminatórias, baixou a marca à noite, alcançando o terceiro melhor desempenho da carreira (1min58s59), mas ficou só em quinto. Mas também, pudera. O pódio teve três das estrelas da natação: Katie Ledecky (1min55s73), Missy Franklin (1min57s67) e Allison Schmitt (1min58s18).

Entre os homens, o Brasil ganhou um bronze, com Nicolas Oliveira, que nadou os 200m livre em 1min48s49, sendo superado por Conor Dwyer e Dion Dreesens. João de Lucca ficou em quinto, com 1min49s65.

Nos 100m borboleta, Henrique Martins nadou muito bem, em 52s59, mas não foi páreo para Michael Phelps, que ganhou o ouro com 52s28. O brasileiro ficou em terceiro, com o bronze, com desempenho muito melhor do que seus rivais por um lugar no revezamento medley do Brasil: Thiago Pereira (terceiro na final B com 52s68) e Nicholas Santos (sétimo na final B com 54s45).

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) levou a elite nacional a Orlando como treino para o Troféu Maria Lenk, em abril. Faltando mais de um mês e meio para a segunda e última seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos do Rio, os nadadores não estão "raspados".

Ou seja: os tempos de agora não podem ser comparados com os obtidos em períodos de raspagem, que costumam ser três ou quatro por ano. Os brasileiros vão raspar pela primeira vez em 2016 para o Maria Lenk. Nesta quinta, só Manuella Lyrio nadou abaixo do índice olímpico, ainda que a competição não sirva como tomada de tempo para o Brasil.

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