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Mesmo após ataque a agentes da Olimpíada, Forças Armadas ficarão fora das favelas

Por Roberta Pennafort
Atualização:

Mesmo depois do ataque à equipe da Força Nacional de Segurança, na última quarta-feira de tarde, por traficantes do Complexo da Maré, zona norte do Rio, as Forças Armadas vão se manter fora de favelas, informou nesta quinta-feira o Comando Militar do Leste. Nesta quinta pela manhã, militares apoiaram operação da Polícia Militar do Rio no complexo, de busca aos autores do crime. Dois agentes da FNS ficaram feridos.

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Os militares também reforçaram o patrulhamento de forma ostensiva, na área da Linha Amarela, segundo o CML.

A equipe da Força Nacional foi atacada a tiros de fuzil quando passava pela localidade Boca do Papai, na Vila do João, uma das comunidades mais perigosas do complexo. Os militares entraram na favela por engano. O soldado da PM de Roraima Hélio Andrade, que dirigia o carro da FNS, levou um tiro na cabeça e está no Hospital Salgado Filho em estado muito grave. O capitão Allen Marcos Ferreira levou um tiro de raspão no rosto e está bem. O terceiro, o soldado do Piauí Rafael Pereira, não se feriu.

Pelo planejamento das Forças Armadas, os militares farão policiamento ostensivo nas vias expressas (como a Linha Amarela, a Linha Vermelha e a Avenida Brasil, usadas por torcedores), aeroportos, estações ferroviárias e em vias de acesso para instalações olímpicas dos bairros de Deodoro, Barra da Tijuca (zona oeste) Copacabana (zona sul) e Maracanã (zona norte). Não estava prevista nenhuma atuação em favelas.