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Murer decepciona, não acerta nenhum salto e se despede nas eliminatórias no Rio

Atleta do salto com vara decepciona ao não passar dos 4,55m

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Por Redação
Atualização:

Fabiana Murer, uma das grandes esperanças de medalha para o atletismo brasileiro, está fora dos Jogos do Rio. Na manhã desta terça-feira, no Engenhão, ela falhou nas três tentativas para superar os 4,55m no salto com vara e não conseguiu avançar sequer na primeira fase classificatória.

Os Jogos do Rio representavam a chance de um acerto de contas com sua história olímpica. Ela buscava o título que faltava em uma carreira marcada por títulos internacionais. Em Pequim, ela ultrapassou os 4,45 m, mas sumiram as varas que ela usaria para saltar os 4,55 e 4,65. Perdeu a concentração e acabou em 10.º lugar. Quatro anos mais tarde, não se sentiu segura com as condições do vento e terminou em 14.º lugar com 4,50 m. Na manhã desta terça-feira, queda na primeira classificatória.

Fabiana Murer foi eliminada nos Jogos do Rio ainda nas eliminatórias Foto: Jonne Roriz/Estadão

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Fabiana optou por saltar apenas nos 4,55m, enquanto as demais competidoras iniciaram nos 4,15m. No final da manhã, ela fracassou no primeiro salto. No segundo, parecia mais concentrada. Mentalmente, antecipou o que teria de fazer. Com as mãos, fez o desenho de sua trajetória pelo alto. Não funcionou, pois a brasileira encostou no sarrafo de maneira abrupta. Na queda no colchão, estendeu os braços como se não entendesse o que estava acontecendo. Na terceira tentativa, novo erro. Na queda, estendeu os braços para o público e agradeceu o carinho e o apoio.

Fabiana era uma das esperanças de medalha do atletismo. Dois fatores justificavam esse otimismo. O primeiro é a melhor marca da carreira (4,87 m) que ela alcançou no Troféu Brasil no mês de julho e que a colocou na vice-liderança do ranking mundial. O segundo é a ausência da arquirrival Yelena Isinbayeva, que tentaria o tricampeonato olímpico, mas foi afastada dos Jogos por causa do escândalo de doping na Rússia.

Uma lesão recente, no entanto, era motivo de preocupação. Há um mês, a saltadora descobriu uma hérnia cervical. Ela preferiu não competir na Diamond League de Londres. Voltou ao Brasil, cumpriu toda a programação de treinos e fez sessões de fisioterapia para chegar no Rio o mais perto possível dos 100%. Mas se despede sem uma medalha olímpica.

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