O comitê confirmou nesta quinta a decisão de não alterar as suas regras que impedem atletas de fazerem parte de equipes nacionais pelos três anos seguintes ao fim de suas suspensões por doping.
As esperanças de Park Tae-Hwan de competir no Rio estão agora nas mãos da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), que irá avaliar o seu recurso - ele reclama que as regras do KOC são excessivamente punitivas.
Lee & Ko, um escritório de advocacia com sede em Seoul e que representa o nadador, disse que a CAS terá condições de apresentar uma decisão no início do próximo mês, antes de 18 de julho, o prazo final de inscrição de nadadores nos Jogos do Rio. Os representantes do nadador avaliam que o KOC será obrigado a aceitar a decisão da CAS, caso ela seja favorável a Park Tae-Hwan.
"Sacrificar um atleta para estabelecer um exemplo contra o doping está indo longe demais", disse Park In-Ho, o pai do nadador, em uma entrevista coletiva em Seul, horas após o KOC, através de um comunicado, declarar que a sua dura posição tem um valor educativo conta o doping.
Park Tae-Hwan, de 26 anos, testou positivo para testosterona em um exame antidoping realizado fora do período de competições, tendo cumprido a pena até março.
Ele se tornou um herói nacional ao vencer a prova dos 400 metros livre nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Além disso, acumula outras três medalhas de prata olímpicas, sendo uma conquistada na China e outras duas em Londres, há quatro anos. Park Tae-Hwan é o único nadador sul-coreano que já ganhou uma medalha olímpica na natação.
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