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Polícia faz barreira para impedir manifestantes de avançar rumo ao Maracanã

Protesto acontece na Tijuca, zona norte do Rio

Por Roberta Pennafort
Atualização:

O protesto contra a Olimpíada realizado na Tijuca, zona norte do Rio, na tarde desta sexta-feira, chegou a um impasse. Os manifestantes saíram da Praça Saens Peña com a intenção de chegar à Praça Afonso Pena, 2,5 quilômetros adiante. Depois de andar poucos metros, foram barrados por dezenas de policiais militares que os impedem de prosseguir. Os PMs fizeram barreira física e, mais à frente, está uma barreira de cavalos da polícia montada.

O responsável pelo bloqueio, identificado como major Varela, informou que recebeu orientação de superiores para não deixar o ato seguir seu trajeto inicial. A manifestação é contra os gastos públicos com os Jogos Olímpicos e também as remoções de moradores de comunidades por conta das obras que precederam o evento.

Manifestantes contra os Jogos Olímpicos do Rio queimam bandeira olímpica na Tijuca, no Rio de Janeiro Foto: Fabio Teixeira/EFE

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A concentração começou às 14 horas e, por volta das 15h30, os manifestantes começaram a caminhar pela Rua Conde de Bonfim, que teve o trânsito interrompido. Eles também mostram bandeiras contrárias ao presidente em exercício Michel Temer. A PM não informou a estimativa de participantes, tampouco organizadores, que se identificam como integrantes do Jogos da Exclusão.

A intenção era chegar o mais perto possível do Estádio do Maracanã, onde será realizada a partir das 20h a cerimônia de abertura da Olimpíada. Com a interdição das ruas da região, eles decidiram ficar na Praça Afonso Pena, que dista 3 quilômetros do estádio. Neste momento, o trânsito está sendo liberado à força pela PM, mas manifestantes continuam na rua. "Deixa passar a revolta popular", gritam.