Projeto mostra na prática os desafios de um atleta

Iniciativa tem como objetivo promover empatia e diminuir o preconceito no dia a dia

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Por Roberta Pennafort, Paulo Favero e enviado especial ao Rio
3 min de leitura

Jogar futebol sem enxergar é muito mais difícil do que parece, ainda que a bola tenha guizos para que os jogadores consigam localizá-la. Acertar a cesta de basquete sentado numa cadeira de rodas, mais ainda. Depois de participar do projeto “Experimentando diferenças”, instalado no shopping Rio Sul, zona sul do Rio, as amigas Mariana Dias, de 15 anos, e Fernanda Ferreira, de 14, descobriram não só os desafios das modalidades paralímpicas, mas que o convívio com as deficiências deve ser mais solidário.

No local, as adolescentes puderam vivenciar os esportes que acompanham pelas transmissões de TV. “Vi como a vida desses esportistas é complicada e, ainda assim, que eles conseguem executar os movimentos perfeitamente. Acho incrível, por exemplo, a pessoa não poder andar e decidir que vai ser um atleta do basquete”, comentou Mariana.

“Saber como eles se sentem é impossível, mas experimentando um pouquinho o que fazem é algo único, diferente de tudo que já passei. A partir de hoje, admiro ainda mais os atletas paralímpicos. No basquete, o que achei mais complicado foi o fato de eles não poderem dar impulso com as pernas na hora de arremessar a bola para a cesta”, contou Fernanda.

Promover empatia e diminuir o preconceito no dia a dia é a proposta do projeto, que é patrocinado pela Caixa Econômica Federal e será mantido no primeiro piso do Rio Sul para além do encerramento dos Jogos Paralímpicos: até o dia 25, sempre das 13 horas às 21 horas. A entrada é gratuita.

Esse tipo de experiência também foi muito procurada durante toda a Paralimpíada pelos frequentadores do Parque Olímpico. Lá, o público vivenciou o atletismo com competidores guia, bocha, vôlei sentado, basquete em cadeira de rodas, golbol e futebol de cinco.

Daniele Eidelwein e sua filha Carolina, de 9 anos, colocaram uma venda nos olhos para praticar o golbol. Elas vieram de Joinville, em Santa Catarina, só para ver os Jogos Paralímpicos. “Eu sou arquiteta e trabalho com inclusão em meus projetos. Quis também trazer a minha filha para ver que existem pessoas que, apesar da deficiência, conseguem se superar”, diz.

Na quadra ao lado, o motoboy Pedro Henrique acompanhava o filho Davi, de 6 anos, brincando de vôlei sentado. “É um aprendizado para todo mundo. Mostra cooperação. Esses atletas paralímpicos nadam, correm, fazem de tudo”, diz.

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Até os patrocinadores dos Jogos criaram espaços para mostrar um pouco dos esportes paralímpicos para os torcedores. A Nissan, por exemplo, promoveu ações com atletas para pularem de bungee jump no Boulevard Olímpico e praticarem o surfe adaptado na praia de Copacabana.

Jogar futebol sem enxergar é muito mais difícil do que parece, ainda que a bola tenha guizos para que os jogadores consigam localizá-la. Acertar a cesta de basquete sentado numa cadeira de rodas, mais ainda. Depois de participar do projeto “Experimentando diferenças”, instalado no shopping Rio Sul, zona sul do Rio, as amigas Mariana Dias, de 15 anos, e Fernanda Ferreira, de 14, descobriram não só os desafios das modalidades paralímpicas, mas que o convívio com as deficiências deve ser mais solidário.

No local, as adolescentes puderam vivenciar os esportes que acompanham pelas transmissões de TV. “Vi como a vida desses esportistas é complicada e, ainda assim, que eles conseguem executar os movimentos perfeitamente. Acho incrível, por exemplo, a pessoa não poder andar e decidir que vai ser um atleta do basquete”, comentou Mariana.

“Saber como eles se sentem é impossível, mas experimentando um pouquinho o que fazem é algo único, diferente de tudo que já passei. A partir de hoje, admiro ainda mais os atletas paralímpicos. No basquete, o que achei mais complicado foi o fato de eles não poderem dar impulso com as pernas na hora de arremessar a bola para a cesta”, contou Fernanda.

Promover empatia e diminuir o preconceito no dia a dia é a proposta do projeto, que é patrocinado pela Caixa Econômica Federal e será mantido no primeiro piso do Rio Sul para além do encerramento dos Jogos Paralímpicos: até o dia 25, sempre das 13 horas às 21 horas. A entrada é gratuita.

Esse tipo de experiência também foi muito procurada durante toda a Paralimpíada pelos frequentadores do Parque Olímpico. Lá, o público vivenciou o atletismo com competidores guia, bocha, vôlei sentado, basquete em cadeira de rodas, golbol e futebol de cinco.

Daniele Eidelwein e sua filha Carolina, de 9 anos, colocaram uma venda nos olhos para praticar o golbol. Elas vieram de Joinville, em Santa Catarina, só para ver os Jogos Paralímpicos. “Eu sou arquiteta e trabalho com inclusão em meus projetos. Quis também trazer a minha filha para ver que existem pessoas que, apesar da deficiência, conseguem se superar”, diz.

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Na quadra ao lado, o motoboy Pedro Henrique acompanhava o filho Davi, de 6 anos, brincando de vôlei sentado. “É um aprendizado para todo mundo. Mostra cooperação. Esses atletas paralímpicos nadam, correm, fazem de tudo”, diz.

Até os patrocinadores dos Jogos criaram espaços para mostrar um pouco dos esportes paralímpicos para os torcedores. A Nissan, por exemplo, promoveu ações com atletas para pularem de bungee jump no Boulevard Olímpico e praticarem o surfe adaptado na praia de Copacabana.