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Com três medalhas, Brasil tem ano dourado no judô

País conquista mundiais em três categorias diferentes de olho em Tóquio-2020

Por Filipe Strazzer
Atualização:

Com o ciclo olímpico para Tóquio em andamento, o judô brasileiro conquistou três títulos mundiais em diferentes categorias. Em setembro, Mayra Aguiar foi campeã no feminino até 78kg, na cidade de Budapeste, Hungria; já o Mundial juvenil foi para o judoca Aldi Oliveira, em competição realizada no Chile, no mês de agosto. No último dia 19, Daniel Cargnin fechou o trio vencendo na categoria júnior (sub-21) em Zagreb, na Croácia.

Para o judoca de 20 anos, os títulos conquistados em 2017 representam muito para o País, mas a situação poderia ser ainda melhor. “É um número significante, mas acredito que pode ser mais pelo trabalho e pela estrutura que a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) proporciona aos atletas”, diz Daniel. Segundo ele, isso é uma questão de tempo. “Estão achando um meio termo entre jovens atletas e os mais experientes”, explica.

Daniel Cargnin é campeão mundial júnior de judô Foto: site oficial CBJ

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Com a conquista, o atleta comenta que está no caminho certo para fazer parte da seleção nos próximos Jogos Olímpicos. “Para chegar em 2020 existem várias etapas. Uma a uma, tenho condições de chegar na medalha, que é meu sonho e objetivo”, diz.

Para disputar os Jogos, além do desempenho nas competições do ciclo olímpico, Cargnin terá de lutar pela vaga na seleção, já que somente um atleta por categoria irá ao torneio. Entre os atletas com até 66kg, o principal concorrente é o campeão pan-americano Charles Chibana, de 28 anos. Segundo Cargnin, a relação entre os dois é boa tanto fora quanto dentro do tatame. “Eu o respeito bastante, como ele também me respeita. É uma relação super tranquila”, afirma. O judoca, porém, garante: “vou até o final disputar essa vaga na Olimpíada”.

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