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Melo celebra sucesso na grama e mira 1º título no 'templo sagrado' de Wimbledon

Brasileiro lidera ranking de duplas da ATP, ao lado do polonês Lukasz Kubot

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Por Redação
Atualização:

Embalado pela conquista de dois títulos seguidos nesta temporada de grama atuando ao lado do polonês Lukasz Kubot, Marcelo Melo afirmou nesta quinta-feira que está confiante na possibilidade de faturar pela primeira vez o troféu da chave de duplas masculinas de Wimbledon, Grand Slam que começa na próxima segunda, em Londres.

Campeão em torneios na Holanda (ATP 250 de Hertogenbosch) e na Alemanha (ATP 500 de Halle) nas últimas semanas, o tenista brasileiro chegou à capital inglesa dividindo com Kubot o status de quem hoje lidera o ranking mundial de duplas desta temporada e assim naturalmente irá defender favoritismo para levantar a taça do Grand Slam que ele considera o seu predileto.

Dupla irá defender favoritismo para levantar a taça em Wimbledon Foto: Divulgação/Marcelo Melo

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"Um grande resultado em Wimbledon, para mim, será especial. É o meu torneio favorito e quero muito conquistar um título nesse templo sagrado do tênis. Depois de Roland Garros, no início de junho, eu e o Lukasz fizemos um planejamento para nos adaptarmos à grama. E a minha avaliação é que, juntos, nos acostumamos até rápido demais ao piso", afirmou o jogador, por meio de declarações distribuídas pela sua assessoria nesta quinta.

Melo foi vice-campeão de duplas de Wimbledon em 2013, então atuando ao lado do croata Ivan Dodig, e triunfou com o título do Grand Slam de Roland Garros em 2015. E os seus primeiros troféus em torneios realizados em piso de grama na elite do tênis vieram justamente nas últimas semanas, com as conquistas na Holanda e na Alemanha, fato que fez a confiança do brasileiro aumentar muito antes de jogar esta edição do tradicional torneio inglês.

"Nessa preparação ganhamos vários jogos em seguida, alguns com facilidade, outros exigindo recuperação para a virada. Então, acho que foi um planejamento correto para Wimbledon, principalmente devido à quantidade de jogos na grama. Toda essa sequência ajuda muito em todos os aspectos. Quem sabe, agora, poderemos comemorar o título em Londres, nosso próximo desafio e grande objetivo. Vamos com tudo, aproveitando esse ritmo e essa confiança total", ressaltou Melo.

Em 2013, quando caiu na final de Wimbledon, o brasileiro e Ivan Dodig foram derrotados na decisão pelos irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan, dupla mais vencedora da história do tênis. "Relembro os ótimos momentos que tivemos naquele ano, cada jogo que fizemos. Aquela partida decisiva foi especial", disse Melo, também lembrando que ter feito uma semifinal de Wimbledon em 2007, então atuando ao lado do compatriota André Sá, foi "outro momento marcante" enquanto ainda era um iniciante no circuito profissional.

Hoje na terceira colocação no ranking individual de duplistas, Melo também acumulou ao lado de Kubot nesta temporada os títulos dos Masters 1000 de Miami (em quadra dura) e Madri (no saibro). E os troféus em três diferentes pisos no ano evidenciam o grande momento vivido pela parceria, que neste temporada ainda avançou à final do Masters de Indian Wells, nos Estados Unidos.

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"Cada tipo de piso pede adaptações ao nosso estilo de jogo. O saibro é mais lento, a grama muito mais rápida. E acho que nós conseguimos fazer isso muito bem. Desde que comecei a jogar com o Lukasz, falei que tínhamos de achar o caminho para a dupla, uma base, e conquistamos isso. Quanto a ter vencido pela primeira vez na grama, acho que a confiança da dupla foi importante. Começamos muito bem nos primeiros jogos, o que ajudou bastante. Sempre gostei de jogar na grama, já tive alguns bons resultados, mas o título é diferente. Realmente fiquei muito feliz", destacou o brasileiro, que acumula um total de 26 títulos de duplas em sua carreira.

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