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Para Guga, gesto de Djokovic ajudará a perpetuar sua imagem

'Vão lembrar das minhas jogadas mesmo sem entrar na quadra', diz

Por Nathalia Garcia
Atualização:

Tricampeão em Roland Garros, Gustavo Kuerten continua influenciando tenistas do mundo todo. Um dos admiradores é ninguém menos que Novak Djokovic. O líder do ranking mundial repetiu o gesto feito pelo brasileiro, em 2001, ao desenhar um coração no saibro francês depois de ser campeão. Para Guga, a atitude do número 1 do mundo ajudará a manter sua lembrança viva. "É difícil pensar que o tênis, que parecia brincadeira em 1981, ainda hoje influencia um cara que é número 1 do mundo a fazer um gesto desse. Acho que é pela paixão que tinha e pelo sentimento que colocava em quadra, por isso, dura tanto na cabeça das pessoas. E por causa dele por mais uns 20 anos vão lembrar das minhas jogadas mesmo sem eu entrar na quadra, continua fresco na cabeça das pessoas", afirma.

Djokovic repete desenho do coração feito por Guga em Roland Garros Foto: Montagem|Estadão

No lançamento de uma franquia de escolas de inglês - a LifeUSA -, em São Paulo, Guga se disse honrado pela atitude de Djokovic. "Por mais preparado que estivesse, é muito emocionante. A gente não consegue imaginar que a carreira ia chegar tão longe", afirma. O ex-tenista, que acompanhou a final de Roland Garros da arquibancada, foi às lágrimas quando o sérvio se jogou no meio do coração gigante. A relação entre Guga e Djokovic ficou mais próxima durante a gravação de uma campanha comercial antes do Grand Slam francês; o sérvio aproveitou a ocasião para pedir autorização do brasileiro para fazer o desenho com a raquete se confirmasse a conquista inédita. "O número 1 do mundo não devia nem pedir permissão, podia ser uma ordem dele", brinca. A amizade teve início depois da vinda de Nole para uma exibição no Rio de Janeiro, em 2012. Na ocasião, o tenista arrancou risadas do público ao imitar Guga. Mas o primeiro contato ocorreu quatro anos antes, em 2008, no fim da carreira do ídolo brasileiro. "Em meu último Roland Garros, bati bola com ele para aquecer, era um menino. Depois a amizade aumentou muito quando ele veio jogar no Brasil e fez aquela homenagem de colocar peruca e me imitar, até o quadril ele balançava. Houve essa abertura", conta.  

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