PUBLICIDADE

Publicidade

Bahrein desiste de receber etapa da Fórmula 1 em 2011

Com isso, o GP da Índia volta para a sua data original, 30 outubro, e o Brasil fecha o ano

Por AE-AP
Atualização:

MANAMA - O controverso GP do Bahrein de Fórmula 1 não será mesmo realizado em 2011. Os organizadores da prova divulgaram comunicado nesta quinta-feira para anunciar que desistem de receber a categoria nesta temporada, por causa da instabilidade política no país e da polêmica causada pela remarcação da corrida para outubro.O GP do Bahrein estava programado inicialmente para abrir a temporada da Fórmula 1 em março, mas foi cancelado por causa dos problemas políticos do país. Na semana passada, porém, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) resolveu remarcar a prova para 30 de outubro, o que provocou críticas de equipes, pilotos e patrocinadores.Diante da polêmica, o promotor da F1, Bernie Ecclestone, e o presidente da FIA, Jean Todt, admitiram que a decisão do GP do Bahrein deveria ser repensada. O principal temor da categoria era com as questões de logística - o calendário seria prolongado até dezembro - e, principalmente, de segurança - os distúrbios políticos continuam no país.Nesta quinta-feira, porém, o diretor do Circuito Internacional do Bahrein, Zayed R. Alzayani, divulgou comunicado para anunciar a desistência. "O Bahrein não tem absolutamente nenhum desejo de ver uma corrida que iria esticar o calendário e que prejudica o prazer de ter a Fórmula 1 tanto para pilotos, como para equipes e torcedores", diz o documento. "Queremos que o nosso papel na Fórmula 1 continue a ser tão positivo e construtivo como sempre tem sido. Portanto, no melhor interesse do esporte, não vamos prosseguir na inclusão de uma corrida nesta temporada."Com a desistência do Bahrein, o GP da Índia volta para a sua data original, 30 outubro - tinha sido mudado para 11 de dezembro para acomodar a prova no circuito de Sakhir. E, dessa maneira, o Brasil recupera a condição de última etapa da temporada, em 27 de novembro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.