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Novatos ficam sem opções para entrar na Fórmula 1

Com equipes pequenas em crise e sob risco de fecharem as portas, poucos pilotos conseguem alcançar a principal categoria

Por Ciro Campos
Atualização:

Nem mesmo a abertura para a entrada de jovens tem significado que está mais fácil chegar à Fórmula 1. Com as equipes pequenas em crise e sob risco de fecharem as portas, restam poucas opções para os novatos. Até para ex-campeões da GP2, tida como a principal categoria de acesso, o caminho é complicado. Os dois últimos vencedores dela no máximo tiveram chance como pilotos de teste. As vagas para 2015 estão terminando e as ambições de possíveis estreantes diminuíram bastante nos últimos dias. A Marussia anunciou o fim das atividades, a Caterham não sabe se continuará no grid e a Sauber, ao confirmar a entrada do brasileiro Felipe Nasr, fechou a dupla titular e frustrou muitos jovens, como o russo Sergey Sirotkin. "Está difícil dizer como será o próximo ano para mim. Mas o importante é que me sinto preparado para o passo mais importante da minha vida e espero que possa, quem sabe, ter essa chance", disse. O piloto de 19 anos estreou o cockpit da Sauber nos treinos livres para o GP do seu país, em Sochi, e alimentava expectativas de ser promovido, por já estar na Sauber e, também, por ter nascido em um país que começa a se firmar como revelador de talentos no automobilismo. Até 2010 nenhum russo havia corrida na Fórmula 1. Vitaly Petrov entrou na Renault e abriu chances para a chegada de Daniil Kvyat. "A cada ano ganhamos mais possibilidades no país, como programas para jovens. E isso tem nos ajudado muito", explicou Sirotkin.

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