Presidente da Ferrari lamenta má fase na F-1, mas avisa: 'A temporada não acabou'

Lewis Hamilton já abriu 59 pontos de vantagem para o alemão Sebastian Vettel, mas escuderia italiana continua com esperança de reviravolta

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Sem vencer há seis provas, a Ferrari assistiu ao inglês Lewis Hamilton disparar na liderança do Mundial de Fórmula 1 e se aproximar de mais um título na carreira. Já são 59 pontos de vantagem para o alemão Sebastian Vettel, mas a escuderia italiana continua com esperança de uma reviravolta.

"A temporada ainda não acabou, ainda temos muito para fazer", declarou à rede de televisão italiana Class CNBC o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, que, no entanto, admitiu um certo desânimo pelo desempenho recente da equipe. "Não vou falar em má sorte, porque não acredito nisso. O importante para nós agora é não perder a confiança que nos trouxe tão longe."

Presidente da Ferrari acredita que Vettel pode virar o jogo sobre Hamilton Foto: Reuters

Após um ótimo início de temporada, Vettel chegou a liderar o Mundial de Pilotos e deu a impressão de que levaria o duelo particular com Hamilton até as últimas provas. Só que nas últimas cinco etapas, o piloto da Mercedes venceu quatro e terminou em segundo em outra, enquanto o alemão passou em branco, o que fez com que a diferença disparasse.

"Sem querer ser arrogante, mas acho que o nosso carro está no mesmo nível ou é até melhor do que o da Mercedes hoje", considerou Marchionne. "Tenho certeza de que se a gente não tivesse os problemas que tivemos nas últimas três corridas, estaríamos tendo outra conversa agora."

Apesar de reconhecer que as chances de título para a Ferrari diminuíram, o dirigente preferiu exaltar a evolução da equipe em relação à temporada passada, quando sequer conseguiu uma vitória nas 21 etapas disputadas. "Estou muito feliz com o que a equipe realizou e tenho tremenda confiança de que nas próximas quatro corridas, vamos diminuir a diferença para a Mercedes."

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.