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Schumacher apoia montadoras em batalha contra a FIA

'Não dá para conceber a Fórmula 1 sem a Ferrari e as outras montadores que participam há tanto tempo'

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Por Redação
Atualização:

MARANELLO - O alemão Michael Schumacher, maior vencedor da história da Fórmula 1, tomou partido na disputa entre a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e as montadoras que participam do Mundial.

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A entidade tenta estabelecer uma série de mudanças no regulamento, como um teto orçamentário de 40 milhões de libras (cerca de R$ 125 milhões); as equipes de montadoras - Ferrari, BMW, McLaren-Mercedes, Renault e Toyota - não concordam, e ameaçam deixar o campeonato para criar uma liga própria.

"Não é uma situação muito agradável, especialmente no esporte que amo e em que estive envolvido durante a maior parte da minha vida. Mas o nome da Ferrari é muito importante. Não dá para conceber a Fórmula 1 sem a Ferrari e as outras montadores que participam há tanto tempo", disse Schumacher, em uma entrevista publicada pelo site da equipe italiana.

Segundo o alemão, a FIA não pode mudar o regulamento de forma tão drástica e aceitar que as montadoras simplesmente acate as decisões. "Sim, o objetivo é reduzir os custos, mas é preciso fazer isso passo a passo. É impossível mudar tudo de uma vez só", afirmou.

As cinco equipes comandadas por montadoras têm o apoio de Red Bull, Toro Rosso e Brawn GP em sua cruzada contra a FIA. As oito escuderias constituem a Fota, associação das equipes da Fórmula 1, e ainda não confirmaram presença no Mundial do próximo ano.

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A lista de equipes inscritas para a próxima temporada será divulgada na sexta-feira. Até lá, Fota e FIA devem se reunir para debater possíveis mudanças no regulamento e desfazer o impasse. A tendência é que os dois lados cedam parcialmente, e as dez equipes que disputam o campeonato deste ano alinhem para o grid em Melbourne, na abertura da temporada de 2010.

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