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Bicampeã olímpica critica ranking do vôlei: 'Ficou discriminatório'

Atleta, que está sem clube, diz que CBV é culpada pela manutenção do sistema

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Por Nathalia Garcia
Atualização:
Sheilla vê ranking só para jogadoras de 7 pontoscomo discriminatório Foto: JF Diorio/Estadão

Como foi a decisão de entrar com o processo judicial? A gente não queria que tivesse chegado a esse ponto, queria ter resolvido de outra maneira. Mas a gente já briga contra o ranking há muito tempo e nunca nos ouviram, nunca nos levaram a sério. A gente teve de tomar essa medida. A manutenção do ranking só para atletas de 7 pontos foi a gota d'água? Ficou discriminatório. Continuou um sistema que te limita e não te dá liberdade de escolha. A gente se uniu, não depende de mais ninguém para lutar contra o ranking. Como vê o fato de os clubes terem votado pela manutenção do ranking? A CBV sempre joga a culpa nos clubes, mas quem chancela a decisão é ela. Quem criou o ranking foi a CBV, quem divulga o ranking é a CBV, quem faz a Superliga é a CBV. Ela é diretamente culpada. O quanto isso dificulta a sua volta ao vôlei? Dificulta bastante, minha intenção é jogar no Brasil. Mas a gente vai conseguir reverter isso, tenho esperança. 

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