Gamova, mais uma vez no caminho da seleção brasileira de vôlei

Na última rodada da fase inicial do Mundial, Rússia e EUA se enfrentam, de olho na etapa seguinte, em que pegam o Brasil

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Por Redação
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Na última rodada da primeira fase do Mundial de Vôlei, que será disputada neste domingo, um clássico encerra a disputa do Grupo C. Em Verona, EUA e Rússia se enfrentam às 15 horas (de Brasília). No mesmo horário, a seleção brasileira encerra sua participação contra a Sérvia, em Trieste.

O jogo entre as vice-campeãs olímpicas e as atuais bicampeãs mundiais interessa muito às brasileiras, já que as equipes vão se cruzar na segunda fase, que começa na quarta-feira. Além disso, em um confronto com tantas estrelas, uma se destaca: Ekaterina Gamova.

Oposto Ekaterina Gamova foi algoz brasileira nos dois últimos Mundiais Foto: Divulgação/FIVB

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Gamova não é grande só por seus 2,02 metros e pés número 49. É uma das jogadoras mais vencedoras da atualidade, a ponto de ter agitado o mundo do vôlei com a confirmação de que retornaria à seleção russa para o Mundial na Itália.

A despedida do time nacional havia sido em 2012, na derrota sofrida contra o Brasil nas quartas de final da Olimpíada de Londres. A gigante russa, que nunca escondeu o gostinho especial de derrotar o Brasil, chorou e disse adeus.

Longe da seleção, continuou vencendo. Por seu time, o Dínamo Kazan, conquistou na última temporada de clubes o Campeonato Russo, o Campeonato Europeu e o Mundial. Foi escolhida a melhor jogadora dos três torneios. E então seu telefone tocou.

Era Yuriy Marichev, técnico da Rússia, que pedia seu retorno ao Mundial. Os planos de férias com o marido Mikhail Mukasey estavam encerrados.

“Voltei para ganhar mais um título para a Rússia”, disse a oposto, que atropelou o Brasil nas duas últimas finais do torneio, vencidas por 3 sets a 2. Em 2006, marcou 28 pontos. Quatro anos atrás, foram 35 acertos.

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Antes mesmo do jogo contra o Brasil, houve polêmica. O técnico José Roberto Guimarães disse que a oposto só havia voltado às quadras porque recebeu um caminhão de dinheiro – depois, desculpou-se. Ela ironizou. “Não foi um, foram dois”. Para Zé, o fato não vai trazer maiores repercussões para o jogo. “A Gamova sempre adorou enfrentar o Brasil.”

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