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Mundial marcou retorno de Marcelle

Por Agencia Estado
Atualização:

"Atravessei uma tempestade, mas dei a volta por cima." O desabafo de Marcelle, melhor levantadora do Mundial de Vôlei da Alemanha, expressa as dificuldades enfrentadas pela atleta, que além de se recuperar de uma cirurgia no joelho, teve de assumir a responsabilidade de liderar a seleção brasileira na campanha que valeu o 7º lugar no campeonato. "Ainda estou assimilando tudo o que aconteceu", admitiu a levantadora. No ano passado, a carreira de Marcelle sofreu uma reviravolta. Uma contusão a fez passar por cirurgia no ligamento cruzado do joelho direito, levantando dúvidas sobre o seu retorno às quadras. Agora, ela comemora a recuperação e sabe a quem dedicar o prêmio. "Só voltei a atuar graças ao apoio de minha família, pois tive de reaprender a andar e superar os traumas da cirurgia", revelou Marcelle, ao lado do marido Marcelo, ex-jogador de vôlei, com quem é casada há dois anos. Marcelle foi eleita a melhor levantadora do Mundial, com 14,2% de aproveitamento, recebendo prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 319 mil). Para a jogadora, o reconhecimento é o resultado pela dedicação. "Aproveitei a oportunidade da melhor maneira possível." Aos 26 anos, Marcelle não considera que a sua carreira será ofuscada pela irmã Ana Paula, jogadora que marcou época no vôlei brasileiro. "Ela foi um exemplo de atleta e continua sendo um modelo de mulher e mãe." Sobre a participação da seleção no Mundial, Marcelle acredita que faltou experiência nos momentos decisivos. "As jogadoras que deixaram a seleção fizeram falta, mas procuramos nos ajudar e é assim que se faz um grupo vencedor. Podemos conquistar muita coisa nos próximos anos."

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