Superliga de vôlei 2017/18 promete equilíbrio e fim das hegemonias

Reforços e mudanças no formato da disputa, com decisão em dois jogos, colocam em xeque domínio dos campeões

PUBLICIDADE

Por Paulo Favero
Atualização:

A 24ª edição da Superliga 2017/2018 começa no sábado com a presença de 12 equipes no masculino e 12 no feminino. A disputa das equipes será para acabar com a hegemonia do Sada Cruzeiro, atual tetracampeão no masculino, e do Sesc RJ, time comandado por Bernardinho que tem cinco títulos consecutivos no feminino, mesmo mudando de nome no período.

PUBLICIDADE

+ Superliga muda formato das finais para agradar aos clubes

“Pelo histórico de vitória que tem, pelo passado vitorioso, o Sesc RJ é o time a ser batido, mas vejo esta Superliga como uma das mais equilibradas. Apesar do histórico, as partidas são decididas dentro de casa, então vamos buscar esse título porque sabemos que temos condições. Por isso, não acredito em favoritismo de qualquer equipe nesta edição”, explicou Rosamaria, do Camponesa/Minas.

Representantes do do Camponesa/Minas no lançamento da Superliga Foto: Daniel Zappe/MPIX/CBV

A líbero Fabi, destaque do Sesc RJ, sabe que o time terá de trabalhar duro para manter a hegemonia. “A gente tem uma história que nos credencia a estar entre os favoritos. Temos o Bernardinho como técnico, a Gabi, mas este ano talvez a gente tenha adversários com elencos muito fortes, como o Praia Clube, que se reforçou muito bem, o Minas, que manteve a base e trouxe jogadoras, tem Bauru, a chegada do time do Zé Roberto. Vejo um equilíbrio e não sei se somos tão favoritos na prática, só na teoria”, disse.

Lançamento da Superliga de vôlei Foto: Daniel Zappe/MPIX/CBV

No masculino, o Sada Cruzeiro, do técnico Marcelo Mendez, está na mira de todos os adversários. Ele sabe que terá muito trabalho para manter as conquistas das últimas quatro temporadas. “Tem muito time bom, inclusive a gente. O Taubaté se reforçou muito bem, tem o Sesc, o Sesi, o Campinas. Quem jogar melhor vai levar o título”, afirmou o argentino.

Para Wallace, que já foi campeão pelo Cruzeiro e agora está no EMS Taubaté Funvic, o rival é o time a ser batido. “É o atual campeão, eles que estão defendendo o título. Neste ano nosso objetivo não é só chegar à final, mas ser campeão, independentemente de quem estiver na decisão. Nossa mentalidade é essa. Nunca é fácil, e a Superliga será complicada. O pessoal se reforçou e não podemos dar mole”, comentou o jogador, considerado um dos melhores atletas do Brasil na modalidade.

Lançamento da Superliga de vôlei Foto: Daniel Zappe/MPIX/CBV

Entre as novidades desta edição da Superliga estão a inclusão do uso da tecnologia para rever lances nas partidas a partir das semifinais (antes era só na final) e a decisão do título em dois confrontos após oito temporadas de partida única, com a inclusão do golden set no duelo decisivo, caso exista uma vitória para cada lado.

Publicidade

“Vai ser mais uma Superliga equilibrada, com várias equipes em condições de conquista de título. Com a colocação da segunda partida, elas ficaram satisfeitas. No masculino, negociamos para aumentar para dois jogos. Assim a gente se aproxima do desejo dos clubes”, lembrou Radamés Lattari, diretor executivo da CBV.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.