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Vôlei do Brasil tem jogos decisivos

Para garantir presença na disputa do ouro, domingo, a seleção brasileira de vôlei terá de vencer a Alemanha, amanhã, e a Rússia, sábado.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A seleção brasileira feminina de vôlei não conseguiu superar a China na estréia na fase decisiva do Grand Prix da Ásia, hoje, em Hong Kong, e perdeu por 25/21, 25/18, 18/25 e 25/19. As brasileiras ainda podem garantir presença na disputa do ouro, domingo, mas terão de vencer a Alemanha, amanhã, às 7 horas, e a Rússia, sábado, à 1h30 (sempre no horário de Brasília, com SporTV). Na preliminar, a Rússia bateu a Alemanha por 25/19, 25/15 e 25/22. Alemãs e brasileiras se enfrentam amanhã pela quarta vez neste GP. As européias tem vantagem de duas vitórias, a última há uma semana, por 3 a 2, num jogo marcado por provocações das adversárias, que tentavam intimidar as brasileiras com gritos junto à rede e a cada ponto marcado. Com isso, o confronto de amanhã ganha um clima de rivalidade e revanche. Para a atacante Arlene, "será uma guerra". "O Brasil está com muita vontade de vencer e a adrenalina, com certeza, vai subir." A atacante Karin, capitã da equipe, não esconde a ansiedade de enfrentar as alemãs, "entaladas" na garganta das brasileiras, mas lembra que é preciso evitar cair no jogo de provocações das rivais. "Técnica e taticamente já sabemos tudo o que devemos fazer. O segredo para vencer é manter o controle, mesmo com todo o apetite que estamos para enfrentá-las." China e Rússia fecham a rodada, às 9h30 (de Brasília). Na madrugada de sábado, as brasileiras entram em quadra com a esperança de surpreender a Rússia, vice-campeã olímpica, e devolver a derrota por 3 a 0 sofrida na etapa de Manila. "Primeiro, precisamos ter seriedade. Vamos enfrentar um dos melhores times do mundo, que treina junto há muito tempo e tem muitos títulos", reconhece a atacante Paula. "Temos de ditar o ritmo e não esquecer o alto-astral." Com a maior média de altura entre as finalistas - 1,89 metro, diante de 1,81 m das brasileiras -, as gigantes russas preocupam a oposto Luciana. "Elas são muito altas. Às vezes, chegam a bater a bola sobre o nosso bloqueio. O segredo para vencê-las será sacar bem e dificultar o passe, que não é muito bom. Liga Mundial - Em busca da reabilitação após duas derrotas consecutivas para a Polônia, a seleção masculina enfrenta amanhã a Argentina, em Rosário, às 21 horas (de Brasília, com SporTV). As equipes voltam a jogar sábado.

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