É o caso desta Copa América, que, recentemente descobriu-se, está sendo no Chile a gente bem sabe porquê.
A desorganização e o improviso campeiam.
Em Temuco, o ônibus colocado à disposição da imprensa -porque quiseram, não foi a imprensa que pediu - não funcionou.
No dia de Brasil e Peru, não saiu na hora marcada porque, segundo o motorista, "o encarregado não está aqui e sem o encarregado eu não posso sair''.
Onde está o encarregado? Você tem o telefone dele? Você conhece ele?
Nem precisa dizer qual foram as respostas, né?
No Monumental de Santiago, local de Brasil e Colômbia, os problemas fazem jus ao nome do estádio.
Tudo foi (ou melhor) está sendo feito às pressas. Para quem vem para torcer e para quem vem para trabalhar.
A sala de imprensa é uma tenda que não tem capacidade nem para a metade dos credenciados.
O wifi não funciona.
A tribuna de imprensa... bem. Gostei da cadeira marrom. Pena que ao sentar descobri que ela é branca.
As instalações elétricas estão expostas ou soltas.
O local é aberto e os torcedores circulam tranquilamente. Dois deles acabam de colocar a um metro do meunariz uma faixa com a frase: "Força, Vidal! Segue sendo rei''.
Só entendi o que estava escrito após ajudá-los a desvirar a faixa.
Mas não dá para perder o humor. O chileno é atencioso, "caliente''.
Quer dizer, se o wi fi não funcionar, vai ser difícil manter o humor.
A Copa do Mundo no Brasil teve problemas. Mas, a partir de hoje, se eu ouvir um gringo reclamar de nossas arenas ou organização, no mínimo vou repetir o conselho que dei a um jornalista italiano em Fortaleza, durante a Copa das Confederações de 2013, que reclamou do motorista que errou o caminho e disse que o Brasil era uma m..