Há tempos tem gente na CBF querendo colocar Felipão no lugar de Mano.
Um dos maiores defensores dessa ideia, senão o maior, é Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista, vice da CBF e o homem que Marin mais escuta.
O problema é que esses partidários do gaúcho entendiam que não seria possível tirá-lo do Palmeiras antes do fim do contrato, em dezembro. E havia alguns que não queriam tirá-lo do Palestra Itália antes que salvasse o time da Série B.
Como Felipão saiu, ou foi saído, não há mais empecilho.
E, como mostram as evidências, o trabalho de Mano está longe de ser convincente.
Entre os cartolas, já (re)começou o lobby pró Felipão - entre os jornalistas também, ressalte-se.
Mas, se for mesmo para a seleção, restará saber qual Felipão a CBF contratará: o de 2002 ou o atual, cujo trabalho, apesar do título da Copa do Brasil, é bastante opaco?
Nunca é demais lembrar que o Parreira de 2006 não foi o mesmo de 1994.
O tempo passa, e às vezes é sábio acompanhá-lo.