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Futebol dentro e fora do campo

Opinião|Alhos e bugalhos

Neymar virou mote para os protestos contra a Copa do Mundo.

Foto do author Almir Leite
Atualização:

É um tal de "Brasil, vamos acordar! Professor ganha menos que Neymar!''

E de "Pode acreditar! Um professor vale mais que o Neymar!''

Como se o atacante tivesse alguma culpa na precária situação dos bolsos dos professores brasileiros.

Claro, é o preço da fama.

Mas confundir alhos com bugalhos não é justo. Nem leva a nada.

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Pela natureza de seu trabalho, é evidente que Neymar ganha mais que um professor, um médico, um engenheiro, um executivo top de multinacional...

No futebol, um reserva de time grande ganha mais do que um professor.

O erro está no que é "dado'' ao professor. É isso que precisa (deveria) ser corrigido.

Por isso, é mais do que justo e legítimo reivindicar, cobrar, exigir.

Mas não é atacando jogadores, seja este ou aquele, que se conseguirá algo.

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GANÂNCIA Dá até para compreender que se aproveite o aumento do movimento para faturar um pouquinho mais com a Copa. Mas cobrar R$ 4,90 por uma latinha de Coca como estão fazendo em Teresópolis beira à desonestidade.

 

 

 

 

Opinião por Almir Leite

Editor assistente de Esportes, cobriu 4 Copas do Mundo e a seleção brasileira por 10 anos

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