Há muitas referências ao fato de o Brasil não poder contar com Neymar na partida desta terça-feira à noite contra a Venezuela. O craque está suspenso, como se sabia desde a quinta-feira anterior, a partir do momento em que ele levou cartão amarelo (o segundo) no jogo com a Bolívia.
O que espanta não é a informação, óbvio, e sim o peso que se está dando à ausência de Neymar.O tom, em resumo, é: vamos ver como o Brasil se sai sem Neymar.
Exagero incompreensível. Se fosse contra uma Argentina, uma Itália, uma Alemanha, tudo bem. Neymar faria falta. Seria justa a preocupação.
Mas contra a Venezuela, uma seleção que não ganha de ninguém (embora venha de um empate com a Argentina no mesmo palco do jogo desta noite)?
Em condições normais, o Brasil, com ou sem Neymar, atropela a Venezuela.
Se por acaso isso não ocorrer, não será pela falta do craque maior do futebol brasileiro. E, aí, precisaremos analisar o que vier a acontecer.
Agora, temer a ausência de Neymar contra ninguém é um pouco demais.
Em tempo: no primeiro turno, em Fortaleza, Neymar também não jogou pela seleção contra a Venezuela. O placar foi Brasil 3 a 1.