A meta exata é 12, mas ficará contente com um pouco menos. E mais contente ainda com um pouco mais.
Para isso, confia na infraestrutura de várias cidades, no alto padrão da rede hoteleira e, claro, na qualidade de diversos centros de treinamentos espalhados por seu território.
Tem razão na ambição e tudo indica que vai cumprir a meta.
Mas São Paulo pode ser campeão em quantidade e não em qualidade.
Entenda-se por qualidade as principais seleções.
A Argentina São Paulo já perdeu. Os vizinhos do Sul vão ficar em Minas Gerais.
Eles escolheram o CT do Atlético Mineiro como local para seus treinamentos.
A Cidade do Galo, nas cercanias de Belo Horizonte, é considerada um dos CTs mais modernos do Brasil.
A Espanha também pode escapar. Os espanhóis visitaram várias cidades em São Paulo e no Paraná, mas dizem que ficaram impressionados com a Toca da Raposa, do Cruzeiro, também em Minas. A Itália já decidiu ficar no Estado do Rio, segundo jornalistas que cobrem Azzurra.
O Brasil vai ficar na Granja Comary. Só estuda hospedar-se em Cotia, nas dependências do São Paulo, se as obras em Teresópolis não ficarem prontas, algo improvável.
Até agora, São Paulo tem garantida a Suíça (Guarujá). A França dizem que ficará em Ribeiro Preto; os Estados Unidos devem ficar na Capital.
Ou seja, se não correr, São paulo pode não hospedar seleções do primeiro escalão no Mundial.
Elas até viriam ao Estado, mas apenas nos dias que antecedem aos jogos na Arena do Corinthians.
O que, convenhamos, é pouco.