O Brasil não foi brilhante. Longe disso. Nem se esperava brilhantismo.
Mas mostrou alguns aspect0s interessantes - o que não quer dizer que está tudo bem, ao contrário, há muito por fazer.
Psicologicamente, os jogadores não estavam tão histéricos e pilhados como na Copa.
No entanto, lutaram muito. Na Copa, não houve tanta luta assim. Houve mais desespero.
Taticamente, não deu para ver muito.
Dunga abriu mão do centroavante fixo e Diego Tardelli saiu-se muito bem movimentando-se pelo ataque e às vezes até tentando ajudar a armar o jogo.
Pena que Willian e Oscar, que deveriam armar, pouco fizeram.
Foi interessante também observar que, independentemente dos cartões amarelos que os volantes da primeira etapa levaram, Dunga procurou deixar o time mais ofensivo e melhorar o passe ao colocar Fernandinho e Elias.
E foi interessante ver que ele trocou os meias ao mesmo tempo, deixando o time mais ousado.
Isso não representou a criação de chances de gol aos borbotões.
Mas o que valeu foi a "atitude'', para usar palavra que não gosto muito, mas que Dunga adora.
No entanto, o Brasil só venceu graças a Neymar. Pelo gol de falta (que não existiu, diga-se) e por tudo o que ele fez em campo.
Iss0 preocupa.Com0 nos tempos de Felipão, o Brasil dependeu muito de Neymar.
É preciso alternativas. E parece claro que elas, nesse momento, começam pela troca imediata dos meias.