O São Paulo esteve longe de jogar um grande futebol. Criou uma ou outra jogada mais empolgante. Pouco chegou à meta do Botafogo. Teve um Alexandre Pato totalmente fora de ritmo, um Tchê Tchê que, de apagado na primeira etapa, mostrou-se mais participativo no segundo tempo.
Seus meninos alternaram bons e maus momentos - com exceção de Toró, o aspecto mais positivo da partida, que entrou em tentou "incendiar'' o jogo com seus dribles e velocidade. Mas o São Paulo fez o que tinha de fazer: venceu.
O Botafogo não é lá um grande time. Até tentou dificultar a vida do São Paulo, no Morumbi, valorizando a posse de bola. Mas não teve poder ofensivo. Não ameaçou o dono da casa em momento nenhum.
O São Paulo, por seu turno, jogou para o gasto. E mostrou o mérito de ter sido efetivo quando teve espaço - o sistema de marcação botafoguense falhou feio ao dar espaço a Antony e dar liberdade a Everton no lance do primeiro gol - e também ao aproveitar uma das muita saídas de bolas erradas do time carioca - assim surgiu o segundo gol, de Hudson.
Era importante começar com vitória, ainda mais em casa e diante de um adversário inferior, e foi o que o São Paulo fez. Por esse aspecto, valeu a estreia. E também pode as perspectivas de o time crescer de maneira consistente ao longo do campeonato são bem grandes.
Ainda que sem brilho, ainda que sem empolgar, o primeiro passo, positivo, foi dado.