Já toquei no tema neste espaço algumas vezes e vou retomá-lo por conta do interesse por uma "noiva'' pra lá de cobiçada, a seleção italiana.
São Paulo quer recepcionar a Azzurra, Rio Grande do Sul também, Estados nordestinos igualmente estão atrás.
Mas Minas Gerais, outra interessada, deu passo importante nessa disputa. Mandou ninguém menos do que Carlos Alberto Parreira, contratado para amealhar seleções para o Estado e nome que dispensa apresentações, negociar com os italianos.
Pelos relatos, daqui (um tanto quanto suspeitos, óbvio) e de lá (mais realistas) são boas as chances de os italianos comerem pão de queijo durante a Copa.
Até porque Minas, mineiramente, já teria até convencido o pessoal da Fiat, empresa italiana com seu braço brasileiro instalado em Betim e uma das patrocinadoras da Azzurra, a também trabalhar para trazer Buffon, Batottelli, Pirlo e cia. para respirarem os ares das Alterosas.
Como eu ressaltei, todos os Estados estão envolvidos nessa "eliminatória''. Mas tem quem ache que vai ganhar o jogo de sedução das seleções só com o nome e com a (eficiente) infraestrutura.
Só que bons CTs e bons locais de hospedagem podem ser preparados Brasil afora. É só querer. Claro que há questões como o transporte, por exemplo. Mas a Fifa estabelece regras que tiram da parada quem não tem condições de hospedar uma seleção que vá disputar uma Copa e equilibra o jogo os que estão habilitados.
Por isso, um trabalho eficiente e prático pode representar vantagem sobre aqueles que rodam muito sem sair do lugar. Minas já percebeu isso. Está na hora de alguns outros Estados perceberem também.