Mas há quem defenda o adiado do prazo. Vários presidentes de federações, por exemplo, defendem essa ideia, sob o argumento de que os clubes, sobretudo os menores, precisam de um pouco mais de tempo para se prepararem para entrar no programa.
O problema é que a adesão ao Profut requer uma série de documentos e certidões, que não necessariamente dependem dos clubes. Éo caso da Certidão Negativa de Débitos, fundamental para o processo, mas que depende de órgão governamental para ser emitida - e não é novidade para ninguém o sofrimento a que a burocracia oficial expõe quem precisa de uma certidão, seja do que for.
O presidente da Federação Bahiana, Ednaldo Rodrigues, é um dos que defendem a prorrogação do prazo - inclusive esteve dia desses em Brasília colocando seu ponto de vista a parlamentares -, argumentando, entre outros motivos, com a dificuldade para se obter a CND.
Como Brasília passa por momento de ebulição, preocupar-se com um "assunto menor'' como o Profut talvez não seja possível neste momento. Nesse caso, será melhor inscrever-se até segunda. O conselho é do advogado Carlos Eduardo Ambiel, especializado em direito desportivo. Nesse caso, diz, o clube optaria por não colocar a dívida no financiamento e, depois, desistir do financiamento. Mas não perderia o prazo.