Por rápido entenda-se o mês de março, dado o empenho geral, inclusive do governo federal, para que o BNDES solte logo a grana.
Mas não vai rolar.
O Tribunal de Contas da União, atento à movimentação, já solicitou ao banco detalhes do empréstimo.
Quer saber, por exemplo, por que o custo da arena subiu - era inicialmente R$ 185 milhões e está em R$ 330 milhões -, o que tornou necessário o novo pedido de empréstimo.
A documentação enviada pelos paranaenses ao BNDES deve conter tais justificativas.
O TCU quer saber também sobre as garantias.
E espera as respostas em no máximo duas semanas.
Pode acontecer que o órgão recomende que o dinheiro não seja repassado, caso não se convença com as explicações.
Aí o dinheiro vai demorar a entrar.
Para não atrasar a obra, o governo estadual, via Fomento Paraná (agência de incentivo ao desenvolvimento no Estado), vai adiantar esses R$ 65 milhões ao Atlético.
O adiantamento será feito em partes.
E, depois, terá de ser ressarcido - ou melhor, reposto, foi o dinheiro, quando for liberado pelo BNDES, vai ser repassado à Fomento.
Quando não se sabe.
Pelo jeito, a Copa vai acabar e os problemas da Arena da Baixada irão continuar.