A seleção brasileira não tem Neymar, que faz falta sempre que está disposto a jogar primeiro pela equipe e depois para ele. Mesmo assim, terá um time bastante forte no amistoso desta sexta-feira contra a Rússia. Tite fez opções interessantes ao escalar Douglas Costa e Willian que, como disse, são jogadores "verticais e agressivos''.
Com eles, a seleção vai atuar um 4-3-3 - com Casemiro, Paulinho e Philippe Coutinho no meio de campo e Willian (inicialmente pela direita), Gabriel Jesus e Douglas Costa na frente -, que poderá transformar-se rapidamente num 4-5-1 quando necessário, no caso em que o adversário estiver com a bola, por exemplo. Além disso, Philippe Coutinho deverá jogar mais centralizado, como fez muito no Liverpool.
O time ficará rápido, e deseja o treinador, compacto. Isso será importante contra seleções que se defendem com linha de cinco, e costumam dar o bote no contra-ataque com velocidade. É assim que Tite espera que a Rússia atue, para que possa testar o jogo do Brasil nessa situação, que certamente vai ser encontrada na Copa. Mas não será de todo surpreendente se os russos jogarem com linha de quatro defensores.
A opção por Willian também reforça uma bola cantada: Renato Augusto perdeu o lugar no time titular.
Outra bola, esta não cantada, começa a se desenhar. Thiago Silva joga contra a Rússia não apenas porque Marquinhos não está nas melhores condições físicas (é quase certo que entre contra a Alemanha). Mas também porque, se sair-se bem, ganhará a vaga no time titular da Copa.