Foi a mais bela e democrática maneira de mandar a Fifa às favas.
A decisão de quase 60 mil brasileiros de continuar cantando o Hino Nacional depois que os 90 segundos regulamentares da Fifa se esgotaram foi de arrepiar.
De fazer chorar.
De alegria.
De orgulho.
E olha que centenas daquelas pessoas haviam passado momentos de sufoco pouco antes, presos e até mesmo ameaçados por uma minoria que tumultuou uma manifestação prá lá de democrática.
Vi muitos chorando ao conseguir enfim superar o cordão de isolamento para ir até o estádio.
Chorando por conta dos efeitos das bombas de efeito moral, do gás pimenta.
Pouco depois, eles, e outros tantos, fizeram muitos chorarem ao demonstrar paixão pela pátria e pela seleção.
Paixão que talvez a seleção ainda não faça por merecer.
Mas o melhor momento da Copa das Confederações, o momento inesquecível,já se fez conhecido.
Ah, o Brasil, jogando bom futebol boa parte do tempo e com Neymar arrebentando pela primeira vez com a camisa da seleção fez 2 a o no México.
Mas, quer saber?
Isso é o que menos importa.
O que vai ficar marcando foi a demonstração de amor, cidadania, civilidade da torcida que foi ao Castelão.