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Na pista e no campo

Sergey Bubka enfrenta eleição para a presidência do COI

Por Amanda Romanelli
Atualização:

Um dos maiores nomes da história do atletismo, Sergey Bubka poderá alcançar hoje voo ainda mais alto em sua trajetória como dirigente. O ucraniano de 49 anos é um dos seis candidatos à presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI). A eleição será nesta terça-feira, em Buenos Aires, e o nome do sucessor do belga Jacques Rogge será conhecido às 12h30 (de Brasília) - a cerimônia será transmitida ao vivo pelo site do COI.

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Para os fãs de atletismo, Bubka dispensa apresentação. É um dos notáveis do esporte. Campeão olímpico em Seul-1988 e hexacampeão mundial, o ucraniano bateu 35 vezes o recorde mundial do salto com vara e levou o evento a outra dimensão. Tanto que, até hoje, suas marcas continuam intocadas, tanto na disputa indoor (6,15 m, de 1993) quando na outdoor (6,14 m, de 1994). Desde que se aposentou, aos 37 anos, no início de 2001, o ucraniano já engatou na carreira política-esportiva. Deixou as pistas para ser membro do Comitê Executivo do COI, membro do conselho da Federação de Atletismo da Ucrânia e ganhou um lugar na Comissão da Federação Internacional de Atletismo (IAAF). Atualmente, ocupa a vice-presidência da IAAF, dirige o Comitê Olímpico Ucraniano e é membro do Parlamento de seu país. Uma carreira e tanto.

Bubka é, sem dúvida, o mais famoso dos candidatos. Mas, como é o mais jovem, pode ter que esperar sua vez. Uma pena. É um entusiasta do envolvimento da juventude, tanto que o lema de sua proposta é "Um movimento olímpico para o futuro". "Se não trouxermos os jovens para os esportes, vamos perder a próxima geração. Estão sob o risco da obesidade e da diabetes, na frente da televisão e dos computadores", diz Bubka. "Os jovens estão muito engajados nas mídias sociais e temos que usá-las para trazê-los ao movimento olímpico."

Outro ex-atleta é o favorito para vencer nesta terça. É o alemão Thomas Bach, campeão olímpico em Montreal-1976 na esgrima. Vice-presidente do COI, tem 59 anos e uma longa ficha de serviços prestados junto à entidade-mãe do olimpismo. Além de ser europeu, é diretor da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais - ou seja, tem contato direto com grande parte dos votantes.

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