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(Viramundo) Esportes daqui e dali

Atlético não deve jogar a toalha na Libertadores

Logo que acabou o jogo em Rosario, vi reações desanimadas de torcedores do Atlético no tuíter e em alguns blogs. Achavam que não dá para anular a vantagem de 2 a 0 obtida pelo Newell's Old Boys na casa dele. A tarefa é complicada, claro, mas sem essa de jogar a toalha. Não antes do segundo jogo. Desistir agora é bola fora.

Por Antero Greco
Atualização:

O Galo não morreu na Libertadores. Ficou enroscado, na largada das semifinais, mas tem saída e salvação. E a alternativa é impor-se de cara, mais ou menos como fizeram os argentinos no primeiro tempo. Mas é preciso toque de requinte, pois os adversários pressionaram, apertaram, mas tampouco criaram muito. Vítor fez só uma defesa difícil.

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O Atlético precisa ter tudo isso e pontaria afiada. Por isso, mais do que nunca serão necessários entrosamento e ousadia de Jô, Tardelli, Ronaldinho e Bernard. O quarteto ficou um tanto sumido no jogo, em vários momentos teve de reforçar a defesa. E ainda assim, por pouco o Atlético não ficou em vantagem antes do intervalo, quando Bernard recebeu lançamento perfeito do gaúcho e quase driblou o goleiro Guzmán.

O Atlético cometeu um erro no segundo tempo: desconcentrou-se depois de levar o gol de Maxi Rodriguez, de cabeça. A jogada foi estranha, com sucessão de erros dentro da área, até sobrar para o argentino abrir o marcador. Dali em diante, deu pane na turma de Cuca, que se expôs mais do que era sensato, e disso se aproveitou o Newell's, para testar os reflexos de Vitor (com pelo menos uma defesa importante) e até chegar ao segundo gol, aos 35 minutos, em cobrança de falta de Scocco.

Cuca reclamou da arbitragem do chileno Enrique Osses, por ter anulado um gol de Jô. O lance foi polêmico - fiquei com a impressão de mesma linha do atleticano com um zagueiro do Newell's. Mas, justamente por ser duvidoso, não se pode afirmar que houve má fé do juiz. Faltou ao Atlético mais poder de reação.

Qualidade que terá de mostrar na volta, na semana que vem, quando estará proibido de cometer qualquer erro. O menor vacilo e... adeus Libertadores.

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