Mas em sua primeira atividade como responsável pelas seleções Sanchez pisou na bola. Bateu o pé, ao dizer que não iria liberar o meia Lucas para o amistoso que o São Paulo faz com o Palmeiras, no domingo, pelo Campeonato Paulista. Botou banca, falou grosso, irritou-se com críticas do técnico Emerson Leão e no fim teve de engolir o pedido tricolor. Lucas joga no domingo e embarca para a Suíça na sequência, onde na terça a seleção enfrenta a Bósnia.
Trombada desnecessária de Andrés, e justamente com um clube com o qual descaradamente não se entende. Gol contra de quem se comportou como dirigente de clube e não como diretor da entidade que controla o futebol nacional. Deveria ter sido mais político, mais polido, menos radical. Mesmo que o São Paulo tenha comido bola, sob a alegação de que a CBF dissera que só liberaria jogador de time envolvido em alguma decisão.
Entre suas atribuições está também a de mediar conflitos entre convocações e os interesses dos times. Não importa a cor da agremiação, nem contam suas preferências ou antipatias. Num momento em que o comandante da CBF tenta contornar turbulências, deveria agir como bombeiro e não como incendiário.
Tomara suas próximas atitudes sejam mais ponderadas e à altura do cargo que lhe deram de presente. E que olhe todos os clubes da mesma maneira. Só assim ganhará credibilidade. Ou será que, assim como seu padrinho e mentor, pouco lhe importa a opinião pública? Criatura igual a criador?