O Ministério dos Esportes não controla o Comitê Olímpico Brasileiro nem as Confederações. O mundo esportivo brasileiro é um picadeiro, no qual os atletas fazem o papel de palhaços. Sem contar a onda de construções feitas sem necessidade, como o velódromo erguido para o Pan de 2007, derrubado em seguida, transportado para para Pinhais, no Paraná, onde enferruja à luz do dia. Enquanto isso, outro está quase pronto no Rio olímpico, ao custo de 146 milhões.
O Ministério não cumpre sua função. E Layser era um funcionário que não impediu as falhas que ocorreram à sua frente. Veio a exoneração, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira. Mas também não era o caso de ser substituído por Marcos Jorge Lima, do PRB, o mesmo do ministro George Hilton, titular da pasta de Esporte.
Ou era o caso?
Bem, o futebol tem rede, o vôlei tem rede, o futsal tem rede... que mais tem rede? O badminton tem rede, o handebol... O basquete tem uma redinha no aro.
É... faz sentido. Até recentemente o novo secretário executivo do ministério do esporte ocupava o cargo de superintendente federal de pesca, em Roraima. Pesca... tem rede.
(Com Roberto Salim.)