Michel Bastos está aborrecido porque a torcida o pegou pra Cristo. Há possibilidade de ir embora, e o Inter abriu-lhe as portas. Depois, Kieza (quem?) se recusou a ficar no banco contra o Palmeiras e já está de malas prontas para ir embora. Mal passou dois meses no Morumbi e se decepcionou pelo pouco aproveitamento. O erro não é dele, mas de quem o contratou como craque.
Agora vem Ricardo Centurión lamentar-se, via redes sociais. O atacante argentino pediu respeito e disse que as pessoas não devem associar a vida particular com o baixo rendimento. Ele se referia ao fato de que a preocupação com problemas de saúde da noiva interferia no trabalho.
Centurión merece consideração, como todo mundo. E que sua família esteja sempre bem e em paz. Mas, por aquilo que escreveu, há margem para interpretações.
Por exemplo, pode ser que fez autocrítica sincera, o que seria interessante, pois não tem mostrado muito pouco. Ou teria embutido alguma crítica a alguém, por não render o que pode? A quem? Ao técnico? Não pode ser. Com Edgardo Bauza tem tido oportunidades como nunca. Não ficou claro o tom do desabafo nas redes sociais.
Claro é o fato de que Centurión chegou ao São Paulo como astro. Diziam que era ídolo na Argentina, fazedor de gols e tudo o mais. Sério mesmo?
Pouco se fala que o Racing o emprestou para o Genoa, por onde teve passagem discreta, para usar termo gentil. Depois voltou para a Argentina. O Genoa, para quem não sabe, é time que foi grande no passado e hoje não passa de coadjuvante meia-boca no futebol da Itália.
Ah, essas contratações mirabolantes que se fazem no futebol brasileiro... Ah, os investidores...