A primeira farra mineira veio no início da noite, e em São Januário. No esquema bem montado por Celso Roth, o Cruzeiro se segurou na maior parte do primeiro tempo, em que o Vasco foi melhor, mas saiu para o intervalo com vantagem de 1 a 0, gol de Montillo aos 40 minutos. Um castigo para os cariocas, que tentavam manter a primeira colocação e se esforçaram para tanto.
No segundo tempo, o Cruzeiro se soltou, foi mais atrevido, apostou no nervosismo do rival e aumentou a diferença aos 18 com Wellington Paulista. O gol de Rodolfo, aos 20, deu esperança ao Vasco. Mas a reação terminou com Anselmo Ramon fazendo 3 a 1. Os donos da casa sentiram o baque e o Cruzeiro só se preocupou em gastar o tempo. Missão cumprida.
O Atlético não ficou atrás e, na sessão noturna, deu um vareio no Náutico, que precisa urgentemente encontrar o rumo, sob risco de voltar para a Série B. A turma de Cuca se impôs já com dois minutos, com belo gol de Bernard. E tomou susto aos 12, no empate pernambucano, com Araújo a aproveitar vacilo do goleiro Giovanni. (Aliás, a torcida pegou no pé do goleiro e vaiou jogadores, mesmo com o time deslanchando...)
Antes do meio tempo, tudo voltou ao normal, com os gols de Ronaldinho Gaúcho (pênalti) aos 35 e Danilinho aos 36, fora bola no travessão com Leonardo Silva (que repetiu a dose na etapa final). O segundo tempo foi um treino para o Atlético, que fechou a conta com Danilinho e Escudero.
O São João dos mineiros está garantido - e a situação privilegiada é merecida.