A mais recente vítima alvinegra foi o Goiás, nos 3 a 0 do início da noite desta quinta-feira. O público que foi ao Itaquerão viu um Corinthians jogar com o autocontrole e a autoridade costumeiras, uma equipe compacta, inabalável, consciente do que deseja alcançar e como fazê-lo.
O Goiás havia batido Palmeiras, São Paulo e Santos, além de segurar os corintianos com empate em Goiânia no primeiro turno. Ponderou que poderia aprontar de novo. Engano que se desfez em 25 minutos apenas. Em dois lances decisivos, o Corinthians criou vantagem inatacável, com os gols de Edu Dracena (de cabeça) aos 15 e Malcom aos 25. O zagueiro foi o melhor em campo.
O Corinthians percebeu logo que a fatura estava liquidada e o alviverde, batido. Por isso, dosou energia, tocou a bola, gastou o tempo e criou outras oportunidades com naturalidade, na calma, na maciota. Pressa para quê? Afinal, a encrenca a resolver era do Goiás.
Por isso, sem acelerar, e na toada tranquila, ainda fechou a conta com belo gol de Rodriguinho, aos 43 minutos do segundo tempo, com chutão no ângulo. Outra missão cumprida sem atropelo, de novo cinco pontos à frente do Atlético-MG e a certeza de que só uma sequência pouco provável de erros pode tirar-lhe o hexa do Brasileiro.