Não foi uma exibição de gala contra o Ceará, no começo da noite, em Sete Lagoas. A vitória por 2 a 0 demorou para surgir - veio só com os dois gols argentinos (Montillo e Farías), quase no fim. No entanto, em nenhum momento a equipe de Cuca foi ameaçada. Teve dificuldades mais pela marcação forte do que por pressão cearense.
O Cruzeiro manteve a base da época de Adilson Batista, não sentiu o baque com a saída de Kléber, e consolida a condição de postulante à taça por causa de um bom goleiro (Fábio), uma defesa sem oscilações fortes (não provoca taquicardia nos torcedores), um meio-campo com dois jogadores talentosos (Montillo e Roger, enquanto tem fôlego) e um ataque discreto e eficiente. Não é por acaso que encostou.