O gol de Wanderson aos 15 minutos do segundo tempo deu uma esfriada no bom público que foi ao estádio e mostrou o óbvio: a quantidade de contratados até agora é extensa e variada, mas não garante qualidade, entrosamento, nem vitórias. Enfim, não surgiu ainda o Palmeiras forte versão 2015 que tanto você espera.
Osvaldo de Oliveira alterou bem a equipe em relação ao jogo inaugural do Paulistão (3 a 1 no Audax) e teve como maiores novidades Dudu e Alan Patrick, estreantes do dia. Fora mexidas outras mexidas, que incluíram o descanso para Zé Roberto, ou o deslocamento de Allione para o lado direito, a entrada de Robinho só no segundo tempo, o aproveitamento de Cristaldo também como opção.
Trata-se de um Palmeiras experimental, e o técnico tem noção de que o laboratório para tanto é o torneio estadual. Ele logo terá Arouca, Cleiton Xavier (anunciado também nesta quinta) e Valdivia... Só aí será uma cara diferente para o meio-campo. Ou seja, há muita gente para mostrar serviço.
Osvaldo tem a obrigação de chegar ao fim da competição regional com uma ideia clara do que serão esquema, jogadores titulares e reservas imediatos para o restante da temporada. Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro são os objetivos. Lá as cobranças devem ser feitas com ênfase.
A partida com a Ponte revelou que há deficiências no sistema de proteção. Zaga e laterais não estão devidamente protegidas. O time se enroscou na boa marcação da Ponte, além de não ter criado muitas oportunidades de gol. A rigor, teve um momento melhor, com cabeçada de Cristaldo que Matheus defendeu com muito esforço. E uma bola no travessão no primeiro tempo. Pouco para quem tem pretensões atrevidas.
Não é para abalar, mas que é chato tropeçar em casa, isso é. Não há como negar.