Não sou médico, nem fisioterapeuta, nem nutricionista, nem preparador físico. Não teria, então, por que duvidar de quem trabalha com o corpo humano e tem convívio diário com atletas. Como leigo, e somente nessa condição, fico feliz que seja tão pouco que o Adriano tenha de sobrepeso.
Vejam só como são as aparências: ao vê-lo na apresentação de domingo, antes do jogo com o São Caetano, fiquei com a impressão de que estivesse pelo menos com 10, 12 quilos a mais. Acho que me equivoquei, porque o sujeito é forte pra chuchu. Era só um ligeiro excesso de gordurinha.
A ilusão de óptica me fez enxergar até uma pancinha razoável e um pescoço de Mike Tyson. Ou talvez lhe deram uma camisa G, em vez de GG. Mas não é nada disso do que meus olhos míopes viram, que os corintianos fiquem tranquilos. Com empenho e dedicação, ele se mostrará fininho em dez dias, na previsão do clube. E, em 22 de maio, estará tinindo para a estreia no Brasileiro.
E, se malhar direito, como manda o figurino, será liberado para uma cervejinha uma vez por semana. Está prometido. Afinal, ninguém é de ferro.
PS. Por falar em ilusão de óptica: acho que estou apenas meio quilo acima do peso ideal.